Vivemos em uma sociedade em que o uso da tecnologia passou a ser natural, sendo utilizado por todas as idades. Mesmo aquelas pessoas com hábitos mais tradicionais fazem uso dessa tecnologia, seja realizando um procedimento no celular ou uma operação em um caixa eletrônico.
Em meio a essa tecnologia os jogos eletrônicos tradicionais, muitas vezes estigmatizados pela sua incorreta utilização, podem contribuir para um aprendizado natural, espontâneo, dinâmico e interativo de uma língua estrangeira, dado ao fato que, estes geralmente não são dublados para língua portuguesa.
Diferente dos jogos eletrônicos educativos, os jogos eletrônicos tradicionais trazem como vantagem não agregar ao aluno o preconceito sobre o jogo, já que este, pode espontaneamente escolher o gênero que mais lhe agrada (Corrida, Futebol, Luta, Ação, Aventura, RPG, Etc.), dentro da classificação exigida por lei, e assim aprender com mais facilidade, já que este vai dar uma maior atenção ao tipo do jogo escolhido.
Ao iniciar um jogo, instantaneamente o aluno é colocado em um universo de palavras estrangeiras, ao qual este deve interagir, desde a tela inicial, escolhendo opções em menus para de fato iniciar o jogo, até sua interatividade, que inclui, concluir objetivos, passar de níveis, fazer compras de itens, etc.
Nesse universo, o aluno vai sendo instigado a entender aquilo que está aparecendo na tela do computador, buscando o significado das palavras para compreender a frase, e com o auxílio do professor, o seu real sentido. Tudo no seu próprio ritmo, já que depende apenas dele, o seu progresso no jogo.
Nestes parâmetros, os jogos tradicionais, servem assim como um auxilio das aulas de língua estrangeira, mostrando ao aluno que o uso da língua estrangeira não está tão longe, estando no nosso cotidiano e se fazendo preciso.
